Não me julgue Por te fazer chorar Com a melancolia dos meus textos Sou eu quem mais sofre escrevendo. Não tenho nenhuma pretensão maior que satisfação dos leitores. como já dizia Sheakespere “… não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.” Aproveitem a viagem para dentro da minha mente. -->Gilson Domingues G.G
Eu

Gilson
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Talvez ...
Talvez eu queira ser apoiado e entendido ao menos uma única vez. Talvez eu queira que alguém simplesmente me ouça em silêncio, me deixe chorar ou sorrir, sem me repreender. Talvez eu precise de algo a mais do que eu já tenho, algo simples e incrivelmente especial. Talvez eu pareça ser uma pessoa, mais talvez eu esconda uma personalidade totalmente diferente, bem lá no fundo. Talvez eu esteja esperando o melhor momento, talvez eu esteja vivendo o pior momento. Talvez eu esteja esperando uma palavra tua, talvez com o meu silêncio, eu esteja apenas querendo esquecer o mundo exterior, e viver um mundo que é apenas meu. Talvez as coisas precisem de "algo" à mais pra tomar um novo rumo. Talvez eu seja a pior e a melhor pessoa do mundo. Ao mesmo tempo. Talvez eu queira ser compreendido, apesar do meu jeito. Talvez eu queira companhia, nesse meu jeito isolado de ser. Talvez eu precise apenas de uma palavra de conforto, apenas de uma presença. Talvez eu queira estar perto quando me afasto. Talvez eu queira mudar meu jeito, mesmo quando pareço nem me importar com isso. Talvez.... apenas talvez, eu esteja esperando uma oportunidade, uma mudança, uma palavra, um sorriso, um olhar, uma brincadeira, um abraço. Talvez eu me arrependa de muitas coisas, e talvez aprenda com essas coisas. Talvez eu não me importe com nada, mesmo quando me importo com tudo. Talvez as coisas sejam mais difíceis, mais fáceis do que parecem. Talvez, mesmo estando acompanhado, estou sozinho. Talvez eu me perca em meio às minhas palavras, em meio aos meus pensamentos, em meio à um sorriso perdido em meio à multidão. Talvez eu não saiba me expressar quando falo algo, talvez apenas me sinta em paz ao escrever. Talvez minha paz esteja ao alcance, talvez minha vida toda estivesse sido perdida. Talvez eu tenha perdido tanto tempo com coisas que não me fizeram feliz, talvez eu tenha perdido tanto tempo com algo que não era necessário, talvez eu tenha desistido antes da hora, talvez eu tenha me arrependido de tanta coisa, talvez eu não me arrependa das coisas as quais devia me arrepender. Talvez eu não queira ser quem as pessoas querem que eu seja. Talvez eu queira ser alguém que não sou. Talvez eu me engane comigo mesmo quando tento me encontrar. Talvez eu me encontre perdido. Talvez eu não me perca em meio ao caminho. Talvez eu não tenha um caminho certo, talvez eu faça meu caminho ao longo de segundos consecutivos. Talvez não haja um caminho a ser feito.
sábado, 7 de janeiro de 2012
A morte não é a maior perda da vida.
A morte, por si só, é uma piada pronta.
Morrer é ridículo.
Você combinou de jantar com a namorada,
está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem,
precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no
carro e no meio da tarde morre. Como assim?
E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente?
Não sei de onde tiraram esta idéia:
MORRER!!!
A troco? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio
estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve
lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física,
quase perdeu o fôlego, mas não desistiu. Passou madrugadas sem dormir para
estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer
da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora
de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente...
De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway,
numa artéria entupida, num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis.
Qual é?
Morrer é um chiste.
Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém,
sem ter dançado com a garota mais linda,
sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida.
Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e
penduradas também algumas contas.
Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas,
a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira.
Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu.
Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce,
caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina,
começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer.
Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte
costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã.
Isso é para ser levado a sério? Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o
sono eterno pode ser bem-vindo. Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não
acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase
nada guardado nas gavetas.
Ok, hora de descansar em paz.
Mas antes de viver tudo? Morrer cedo é uma transgressão,
desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero.
E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça.
Por isso viva tudo que há para viver.
Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da Vida... Perdoe... Sempre!!!
A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nos enquanto vivemos
===>Gilson Domingues<===
Morrer é ridículo.
Você combinou de jantar com a namorada,
está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem,
precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no
carro e no meio da tarde morre. Como assim?
E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente?
Não sei de onde tiraram esta idéia:
MORRER!!!
A troco? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio
estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve
lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física,
quase perdeu o fôlego, mas não desistiu. Passou madrugadas sem dormir para
estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer
da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora
de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente...
De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway,
numa artéria entupida, num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis.
Qual é?
Morrer é um chiste.
Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém,
sem ter dançado com a garota mais linda,
sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida.
Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e
penduradas também algumas contas.
Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas,
a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira.
Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu.
Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce,
caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina,
começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer.
Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte
costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã.
Isso é para ser levado a sério? Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o
sono eterno pode ser bem-vindo. Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não
acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase
nada guardado nas gavetas.
Ok, hora de descansar em paz.
Mas antes de viver tudo? Morrer cedo é uma transgressão,
desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero.
E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça.
Por isso viva tudo que há para viver.
Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da Vida... Perdoe... Sempre!!!
A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nos enquanto vivemos
===>Gilson Domingues<===
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